segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como cuidar dos animais domésticos em viagens

De avião

As viagens de avião são as que exigem mais planejamento. A primeira coisa é se informar com a companhia aérea sobre os procedimentos internos a serem adotados. Algumas permitem que animais pequenos, que não ultrapassem um determinado peso, viagem com o dono, debaixo da poltrona. Em outros casos, é cobrada uma taxa correspondente ao peso do animal e ele vai alojado num compartimento especial na aeronave. Como a maioria das companhias permitem número limitado de animais nos voos, informe a empresa com antecedência que pretende levar um animal com você.
Via de regra, gatos e cachorros devem viajar num contêiner próprio para o transporte de animais. Não existem regras quanto ao tamanho, mas, de acordo com João Paulo Alarcão, o ideal é que o animal consiga ficar em pé e dar uma volta completa em torno de si mesmo. “Não pode ser tão pequena que ele não consiga se mexer nem muito grande que ele possa ficar muito agitado”, explica o veterinário.
Com relação aos sedativos, que algumas companhias aéreas até recomendam, melhor deixar para lá. “Pode ser perigoso sem um veterinário por perto acompanhando a reação do animal ao medicamento. Se ele passar mal dentro do avião a empresa não se responsabiliza. Numa viagem curta, ele vai tranquilo sem sedação”, salienta o veterinário Fábio Langsch. Cuidar da alimentação também é importante. “Para uma viagem de até quatro horas de duração eu recomendo um jejum de três ou quatro horas antes. Isso evita que o animal fique nauseado.”
Para as viagens dentro do Brasil, é preciso apresentar no check-in um atestado da saúde do animal, emitido por um médico veterinário até 10 dias antes da viagem, e a carteirinha de vacinação comprovando que ele foi imunizado contra a raiva. Já para as viagens internacionais, o tutor precisa do Certificado Zoossanitário Internacional. O documento pode ser obtido no próprio aeroporto junto ao Serviço de Vigilância Agropecuária (SVA) até 10 dias antes da viagem para gatos, e cinco para cães. Além disso, cada país tem exigências específicas para receber animais. No caso do Japão e de países da União Europeia, por exemplo, é obrigatória a instalação de um microchip no animal contendo dados pessoais e da saúde do animal. No site do Ministério da Agricultura, é possível se informar sobre as especificidades de cada região.

De ônibus

As regras para o transporte de animais em ônibus intermunicipais e interestaduais ficam a critério de cada empresa. Algumas só permitem que o animal viaje no bagageiro, mas autorizam a abertura do compartimento nas paradas para verificar o estado do bichinho. Outras autorizam que os animais pequenos viajem debaixo da poltrona desde que todos os passageiros concordem com a presença do animal, com a exceção dos cães-guias, que não enfrentam nenhum tipo de restrição. Também é necessário atestado de saúde e comprovação de imunização contra raiva.

De carro

Leve todos os documentos exigidos para as outras viagens, pois em caso de blitz o animal pode ficar retido até que se comprove a saúde e a vacinação contra raiva. Para garantir o bem-estar dele no caminho, mantenha a rotina de refeições, água e passeios nos mesmos horários. “Se ele come duas vezes ao dia, dê a ração nos horários de costume. E no caso de a viagem ser um pouco mais longa, é bom fazer paradas para que o animal faça as necessidades fisiológicas”, alerta Fábio Langsch.
Se o seu bichinho tem histórico de náuseas em viagens de carro, converse com o veterinário sobre a necessidade do uso de alguma medicação. “Se for a primeira viagem, o ideal é não dar nenhum tipo de remédio e observar o comportamento”, ensina o veterinário.
Cachorrinho Fred, quando sua tutora viaja ele fica em uma “colônia de férias”
Mas se você vai viajar, e por algum motivo não pode levar seu companheiro peludo junto, existem possibilidades confortáveis e seguras para que ele fique bem.

 

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Como cuidar dos animais domésticos em viagens

De avião

As viagens de avião são as que exigem mais planejamento. A primeira coisa é se informar com a companhia aérea sobre os procedimentos internos a serem adotados. Algumas permitem que animais pequenos, que não ultrapassem um determinado peso, viagem com o dono, debaixo da poltrona. Em outros casos, é cobrada uma taxa correspondente ao peso do animal e ele vai alojado num compartimento especial na aeronave. Como a maioria das companhias permitem número limitado de animais nos voos, informe a empresa com antecedência que pretende levar um animal com você.
Via de regra, gatos e cachorros devem viajar num contêiner próprio para o transporte de animais. Não existem regras quanto ao tamanho, mas, de acordo com João Paulo Alarcão, o ideal é que o animal consiga ficar em pé e dar uma volta completa em torno de si mesmo. “Não pode ser tão pequena que ele não consiga se mexer nem muito grande que ele possa ficar muito agitado”, explica o veterinário.
Com relação aos sedativos, que algumas companhias aéreas até recomendam, melhor deixar para lá. “Pode ser perigoso sem um veterinário por perto acompanhando a reação do animal ao medicamento. Se ele passar mal dentro do avião a empresa não se responsabiliza. Numa viagem curta, ele vai tranquilo sem sedação”, salienta o veterinário Fábio Langsch. Cuidar da alimentação também é importante. “Para uma viagem de até quatro horas de duração eu recomendo um jejum de três ou quatro horas antes. Isso evita que o animal fique nauseado.”
Para as viagens dentro do Brasil, é preciso apresentar no check-in um atestado da saúde do animal, emitido por um médico veterinário até 10 dias antes da viagem, e a carteirinha de vacinação comprovando que ele foi imunizado contra a raiva. Já para as viagens internacionais, o tutor precisa do Certificado Zoossanitário Internacional. O documento pode ser obtido no próprio aeroporto junto ao Serviço de Vigilância Agropecuária (SVA) até 10 dias antes da viagem para gatos, e cinco para cães. Além disso, cada país tem exigências específicas para receber animais. No caso do Japão e de países da União Europeia, por exemplo, é obrigatória a instalação de um microchip no animal contendo dados pessoais e da saúde do animal. No site do Ministério da Agricultura, é possível se informar sobre as especificidades de cada região.

De ônibus

As regras para o transporte de animais em ônibus intermunicipais e interestaduais ficam a critério de cada empresa. Algumas só permitem que o animal viaje no bagageiro, mas autorizam a abertura do compartimento nas paradas para verificar o estado do bichinho. Outras autorizam que os animais pequenos viajem debaixo da poltrona desde que todos os passageiros concordem com a presença do animal, com a exceção dos cães-guias, que não enfrentam nenhum tipo de restrição. Também é necessário atestado de saúde e comprovação de imunização contra raiva.

De carro

Leve todos os documentos exigidos para as outras viagens, pois em caso de blitz o animal pode ficar retido até que se comprove a saúde e a vacinação contra raiva. Para garantir o bem-estar dele no caminho, mantenha a rotina de refeições, água e passeios nos mesmos horários. “Se ele come duas vezes ao dia, dê a ração nos horários de costume. E no caso de a viagem ser um pouco mais longa, é bom fazer paradas para que o animal faça as necessidades fisiológicas”, alerta Fábio Langsch.
Se o seu bichinho tem histórico de náuseas em viagens de carro, converse com o veterinário sobre a necessidade do uso de alguma medicação. “Se for a primeira viagem, o ideal é não dar nenhum tipo de remédio e observar o comportamento”, ensina o veterinário.
Cachorrinho Fred, quando sua tutora viaja ele fica em uma “colônia de férias”
Mas se você vai viajar, e por algum motivo não pode levar seu companheiro peludo junto, existem possibilidades confortáveis e seguras para que ele fique bem.

 

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